Sinto no gosto do beijo o sabor natural do prazer
Que queima, arde em brasa, a chama invade o peito
E a alma
Voa pelo espaço sideral em surreais sensações
A liberdade fica tão perto
Quando imerso em pensamentos posso aproximar
Sagrado e profano, divino e insano querer
Mergulho peito aberto e a mente que acompanha
Ardo em brasa voo aonde vão as asas
E sinto no fim o que há de Deus em mim despertar
E as nuvens
No quarto retrato das quatro estações
O sol iluminando o ar nos meus pulmões
E a sensação de ver além do que é normal
E a chuva, lá fora caindo em pleno verão
E as flores nascendo nos lembram que são
Tão naturais quanto eu e você