Guapo travessão crioulo
Do feitio do Dom Arecio
Que foi Tirado a capricho
Da Papada de um buzerá
Duas argolas das grandes
Das cornetas serrilhadas
E de espelho por pataquada
O couro de um tamanduá
Quando eu te largo por cima
Do meu basto Camaquã
E o látego cimbra firme
Os barbantes da barrigueira
É garantida a certeza
Que o meu areio não vira
Por que só D'us da li me tira
Orquetado sobre as basteiras
Quanto matungo só treta
Me pateou nos papagaios
Se arrastando e dando talho
Num corcoveio abagualado
Mas contigo bem apertado
Eu já escorei muitas sovas
E na cincha tirei da cova
Muito touro acalambrado
Quebrei queixo da potrada
A golpe e tirão de cincha
Arrancava vaca atolada
Dos olhos de boi e banhado
Confiante no travessão, no laço
E no meu mouro que não nega
Capei e currei na macega
Muito terneiro abichado
Quando se formavam tropas
Capturando o gado alçado
Cansei de cortar o rastro
De boi gordo refugador
Dos pialos de toda a corda
Fiz alguns zebus matreiros
Trocar de ponta e costeio
Na força do cinchador