Praense / Benicio da Silva
Batidão
Oi coração doido, oi peito machucado
E por amor fingido que suspiro dobrado.
Eu sempre ouvi dizer agora está comprovado
Quem não aprendeu bater e merece ser castigado
Apanhando de paixão dia e noite sem parar
Coração vive sofrendo por quem só sabe apanhar.
Quem já teve o céu na terra e deixou cair das mãos
Chora um grande amor que fere deixando desilusão
Sobre um fogaréu aceso coração se martiriza
Queimado pelo desprezo aos poucos virando cinza.