Eu sou um homem doente / que encontrou a mais bela Alegria / em tornados de Melancolia / Eu sou um homem doente / que entre tantos presentes / ousou ganhar o Desespero / e cultiva-o com um tal zelo / com uma tal dose de amor / que o meu universo sem cor / ganha doçura , perfume e beleza / e no lodo onde meu sonho rasteja / continuo buscando a Loucura / e graças a esta procura / hoje sou um homem doente