Quando o vim-vim cantou
Corri pra ver você
Atrás da serra o sol
Tava pra se esconder
Quando você partiu
Eu não esqueço mais
Meu coração, amor,
Partiu atrás.
Vivo com os óio na ladeira,
Quando vejo uma poeira,
Penso logo que é você;
Vivo de urêia alevantada
Para o lado da estrada
Que atravessa o mussambê.
Olha que eu já tô roendo unha
E a saudade é testemunha
Do que agora vou dizer:
Quando na janela me debruço
O meu cantar é um soluço
A galopar no massapê.