Errei no corte, seu Zé Mariano
Peço desculpas pelo meu engano
Sou alfaiate do primeiro ano
Pego na tesoura e vou cortando o pano
Ai, ai, que vida ingrata
O alfaiate tem
Quando ele erra estraga o pano todo
Quando ele acerta a roupa não convém } bis
Eu fiz um terno pro José meu mano
Ficou curtinho porque houve engano
Sou alfaiate do primeiro ano
Pego na tesoura e vou cortando o pano } bis
Ai, ai, que vida ingrata
O alfaiate tem
Quando ele erra estraga o pano todo
Quando ele acerta a roupa não convém } bis
Se chegar seu mano?
Vou cortando o pano
Vai cortando o pano?
Vou cortando o pano
E se estragar o pano?
Vou cortando o pano
Vai cortando o pano?
Vou cortando o pano
Se furar o pano?
Vou cortando o pano
Vai cortando o pano?
Vou cortando o pano
E se queimar o pano?
Vou cortando o pano
Vai cortando o pano?
Vou cortando o pano
Se chegar o Germano
Vou cortando o pano
Se chegar o fulano?
Vou cortando o pano
E se chegar o Sicrano?
Vou cortando o pano
Mas vai cortando o pano?
Vou cortando o pano
Mas vai cortando o pano?
Vou cortando o pano
Sai daqui baiano
Tá me perturbando, peste
Eu sou valentão
Sou alfaiate do primeiro ano
Mas faço roupa pra qualquer fulano
Só não acerto quando há engano
Se Deus ajuda o terno sai bacano
Pelo sistema norte-americano
Não faço roupa pra qualquer fulano
Também não corto pra você baiano
Eu sou valente sou pernambucano
Quando eu me zango bato a mão no cano
Aperto o dedo, sai logo o tutano
Sou alfaiate do primeiro ano
Pego na tesoura e vou cortando o pano
E se não tiver pano?
Vou cortando o pano
E se chegar seu mano?
Vou cortando o pano
Mas vai cortando o pano
Vou cortando o pano
E se não tiver pano?
Vou cortando o pano
Vai cortando o pano?
Vou cortando o pano
Vai cortando o pano?
Vou cortando o pano
Vai cortando o pano?
Se chegar o Germano?
Vou cortando o pano
Se chegar o fulano?
Vou cortando o pano
E se chegar o Sicrano?
Vou cortando o pano
Mas vai cortando o pano?
Vou cortando o pano
E se queimar o pano?
Vou cortando o pano