Meu passado dá novela
Meu futuro dá enredo
Já joguei faca de ponta
E o passado é um segredo
Um segredo, um segredo
O passado causa medo
Ê Ceará, ê Fortaleza
Ê Morro Branco
Iracema, que beleza!
Eu nasci lá na Prainha
Onde a jangada vira
É lugar de cabra macho
E Afonso é testemunha
Testemunha
O Afonso é testemunha
Pois é velho companheiro
Ê Ceará, ê Fortaleza
Ê Iracema
Meu Iguape, que beleza!
Na Prainha só dá coco
E muita pimenta de cheiro
E no meio dos coqueiro
Moram os home verdadeiro
Companheiro
Menino no pé de coco
Tá cheirando a jangadeiro
Ê Ceará, ê Fortaleza
Ê meu Iguape
Iracema, que beleza!
Eu fui batizado em Aquiraz
Que já foi capital do Ceará
Batizado e não registrado
E meu nome não sei mais
Não sei mais
Não sei mais, Aquiraz
Não sei mais
Ê Cacheado, ê Cacheado, ê Cacheado!
O teu nome é Cacheado
Nesse nosso Mucuripe
Você foi rebatizado
Ê Cacheado
O teu nome é Cacheado