Mano Walter Alfaiate
Parceiro e amigo fraterno
Escreve aí no teu caderno
Eu quero fazer um terno
Caprichado no arremate
Com um corte bem moderno
Num pano verde-abacate
Com botões cor de tomate
Meio outono, meio inverno
É que o Wilson Alicate
Este coração materno
Que vira o céu num inferno
Caso alguém lhe desacate
Me deu hoje um xeque-mate
Dizendo: meu subalterno
Pra enfrentar os teus combates
Mais bacana e mais moderno
Tu tens que fazer um terno
Lá no Walter Alfaiate
Um terno de alto quilate
Pra casório, pra boate
E até pra operação resgate
Contratei um engraxate
Pra lustrar o meu iate
Mano Walter Alfaiate
Põe capricho no arremate
Se não meu breque te bate