Quando bate a meia-noite
Nos sepulcros estremecem
Rangem ossos, rangem dentes
São caveiras que padecem
Uma lage de sepulcro
Vai se abrindo com rangeres
Dá passagem à uma caveira
Que desfila entre os seres
E os seres do outro mundo
Como expectadores
Contemplam ossos frios
No "strip-tease" dos horrores
É a caveira... É a caveira... É a caveira
Caveira que se preza põe os ossos a mostrar
E é preciso muita reza para não se horrorizar
Mesmo assim entre os defuntos, na agonia e na dor
Ele e ela sempre juntos, a caveira e seu amor
É o caveira... É o caveira... É o caveira
No portão do cemitério a caveira e o caveira
Trocam juras de amor
Formando um "belo" quadro... De horror!
São os caveiras... São os caveiras... São os caveiras