Enganam-se os loucos, os ensandecidos
Ao suporem que matando os amantes, matam o amor!
Ainda que torturem, esfolem
Açoitem e fuzilem os corpos
O amor... Esse... Há que sobreviver ileso
Apesar dos déspotas
Algozes, pérfidos, ferozes
A rajada fere, o fuzil estraçalha
mas as balas não fulminam o amor
O coração pode parar de bater
Porém, as almas, entrelaçadas
Hão de se manter unidas para sempre!
Porque o amor, se é pra morrer
haverá de ressucitar das próprias cinzas
Feito fênix... Feito fênix... Feito fênix
O amor é para além da eternidade
Não obstante o fuzil, a rajada
Os complôs, as artimanhas, a maldade
isso quando é amor... Amor de verdade!