Toma cuidado que eu te ripo
Porque tu não és meu tipo!
E eu contigo não fiz fé
Podes dar marcha ré!
O banzé, eu sempre evito
Pois, não me fica bonito
Exemplar uma mulher
Vivo alegre no meu barracão
Não preciso de mobília!
Pois, toda minha família
Que gosta de um chicote
De um facão!
De uma ripa, ainda donzela
Que vai ter sua função!
A mulher, que mais a gente preza
Por capricho, nós despreza
Acontece sempre assim!
De contrastes, o mundo anda cheio!
E a mulher que eu mais odeio
É quem gosta mais de mim!
Tanto tu disseste, que escutei
E agora não achas a lei dura!
Mas, só acha quem procura
E agora, para ter certeza!
Vais provar toda dureza
Desta madeira de lei!
Quem avisa, teu amigo é
Tudo acaba nesta vida
Até mesmo a paciência!
E quando qualquer mulher
Fica sendo oferecida
É pela conveniência!
Nada tu possuis para me dar
Tu nasces-te muito pobre!
Nem pode gastar pintura
Nada tens para mostrar!
Não herdas-te sangue nobre
E abusas-te da feiura!