Peço a palavra, senhor presidente
Tem a palavra o líder dos Tenentes
Senhor presidente
Eu que sou Tenente até a raiz dos cabelos
Eu que trabalhei para botar o carnaval na rua
Não posso deixar de combater a reforma dos estatutos
Primeiro, por considerá-la inoportuna
Contrária mesma aos reais e superiores interesses de nossa sociedade. E segundo, por partir tal proposta de um grupo de derrotistas que de há muito, senhor presidente, já devia ter sido eliminado do nosso quadro social. Pois o que eles querem, senhor presidente, vossa excelência sabe perfeitamente, é voltar ao regime da politicagem, é entrar de novo nas "comidas" , é transformar isso aqui em Kananga do Japão, onde nem haja pão. Ademais, senhor presidente e caros consórcios, esta reforma traz o rótulo democrático. Portanto, é o bastante para ela cair, ainda que seja necessário botarmos novamente o carnaval na rua. Por isto, senhor presidente, como líder que sou da maioria dos Tenentes, declaro votar contra a reforma dos nossos estatutos e ainda proponho não só a eliminação dos signatários da proposta em discussão, como também sejam os mesmos intimados a remeter à nossa secretaria uma estampilha e dois retratinhos, afim de ver o que podemos fazer por eles nesta marchinha que não é deste, senhor presidente
Mas sim do outro mundo
Então enfeza, macacada!
Sou folião
Não sou sargento
Não sou cabo
Nem Tenente de Galão
Sou Tenente do Diabo
Um coronel muito vermelho
Por uma preta teve amor
Resultou desse dueto
Um guri vermelho e preto
Que é Tenente até na cor