Munidos de paciência insolente
Valente nos atos, não o torna fugaz
Sua audácia é contundente
Nos dentes veneno não persegue mais
E os parceiros não contam com a sorte
Quando deflagram sua própria morte, morte presumida
Não passamos de insetos nefastos, quando funestos são os seus olhos
Olhos racistas
Piolho, cessa a coceira dessa nação
No rosto, lágrimas correm na contra-mão
Desgosto, fere esse ímpeto contumaz
E infunde essas lêndeas impostas jamais
Figuras Brasil, flores da América
Onde se encontra o beija-flor
O povo clamando, clama justiça
Pois insetos sanguíneos sugam a dor
E os parceiros não contam com a sorte
Quando deflagram sua própria morte, morte presumida
Não passamos de insetos incestos, quando incerto são os seus gestos
Gestos autistas
Beija-flor, pente fino no couro desse rapaz
Vovô, mata na unha esse pertinaz
E cura, a praga que assola esse país
E afastam os males e sejas feliz