Vai mané , não são pernas tortas mas dentes que trouxeram fé
O que é, que esconde por traz desses montes de barba Eglér, mané
Cuida dessa gente, faz nossa gente feliz, pois é
E aqueles ventos não passam de brisa pra ti, mané
E aquela ressaca amarela induz a espera do amanhã
Que fará dos inocentes mais pacientes do que um divã
Chora mané pelo beija-flor, esqueça essa história de amor
Esse sentimento não pertence a você, é do Ataliba esse prazer
Vai mané, fura esse olho puxado e trai tia Eglér, o que é
Não deixe esse gordo rosado de fazer de mané, pois é
Se um beija-flor o levar para longe daqui, mané
Pra um novo cruzeiro cheio de cáries em si, pois é
E no consultório até os tártaros apóiam, o novo amor
Que fará da dezesseis ter um novo conceito pra esse doutor
Chora Ataliba pelo beija-flor, mané da da ninfa de atravessou
Atravesse a barreira da solidão, o país já mudou falta o coração
Ataliba, beija-flor reapareceu, o tio Silva furou teus olhos
E o país, José da Cunha.