Entre palmas e assobios bato com os pés no chão
Fico com as mãos na perna bem seguro ao corrimão
Estalo os dedos – por magia – e deixo de soluçar
Sigo na ponta do teu rasto e começo a (...)
Vou ter contigo a qualquer lugar
Tropeço os pés na passadeira levo tempo a correr
Os passos fazem uma batida que o meu peito queria ter
Quantas vezes me caíram pelos dedos da mão lágrimas tristes e sós, por uma qualquer razão?
Deixas pistas e eu vou atrás.
As poucas vezes que te vejo deixam marcas de arranhão
Pena é que quase nunca estás a prestar atenção;
Quero ser uma surpresa sem que não estejas a ver
Pelas vezes que caía e não ficava a doer.
Deixas pistas e eu vou atrás.