pela cortina que a luz fura numa dança
agita o pano, e ao abanar solta melodias;
mimos de flor e algodão sobre a pele fria
fluindo em laivos azuis na sombra diluída.
dedo que estala feliz faz uma fogueira,
tece uma festa de lã, desfeita numa cinza;
num canto ovelhas de cor saltam pelo quarto;
desfiam sonhos de luz – e acordo da magia.