Ei o sertão é o meu lugar
Dos campos e matagais
Onde canta os passarinhos
Nas colunas da Gerais
No chão de terra batida
Ao longe se vê o pó
Com o barulho dos cascos
Dos trilhos em caraco
No passo lento do tempo
Com o grito da multidão
Numa estrada sem saída
Na poeira desse chão
Numa estrada sem saída
Na poeira desse chão
Ei o sertão é o meu lugar
Dos campos e matagais
Onde canta os passarinhos
Nas colunas da Gerais
Pra não perder a esperança
Semente porém botão
Sei vaga vida que jorra
Se faz o verde tendão
Quem me dera mesa farta
Do vinho do mel e do pão
O que seria da vida
Sem o fruto do meu chão
O que seria da vida
Sem o fruto do meu chão
Ei o sertão é o meu lugar
Dos campos e matagais
Onde canta os passarinhos
Nas colunas da Gerais