Um dia desses quando eu saio campo a fora
Bebendo orvalhos das auroras madrugueiras
Afago as penas nas aguadas dos amores
Enfeito o rancho no olhar de uma morena
Eu me fiz campo por gostar de liberdade
Cruzando estradas que passarem meu caminho
Levo por diante uma ponta de saudade
Colendo olhares de cambichos e carinhos
Refrão
O que me resta é essa alma galponeira
Cantando sonhos de querência campo em flor
Contando estrelas recorrendo a gadaria
Com paciência no lombo do marchador
Refrão
O que me resta é essa alma galponeira
Cantando sonhos de querência campo em flor
Contando estrelas recorrendo a gadaria
Com paciência no lombo do marchador