É o vinho, é o vinho, é o vinho
É o vinho que nos faz cantar
Ai quantas vezes eu canto
Com vontade de chorar
Venha o vinho, beberemos
Molharemos a garganta
Eu sou como o rouxinol
Quanto mais bebe mais canta
O vinho é coisa santo
Que nasce da cepa torta
A uns faz perder o tino
A outros errar a porta
Eu hei-de morrer na adega
Bem debaixo da torneira
Eu hei-de ir p ró outro mundo
Com uma grande borracheira
Eu hei-de morrer na adega
O tonel é meu caixão
Hei-de ir amortalhado
Com um copo cheio na mão
Venha o copo, venha a pinga
Venha mais meia canada
Eu sem o copo nao bebo
Sem o vinho não sou nada