ANALFAVILE
Analfavile
Analfavile
Há que acreditar
Há que acreditar
No rio que corre pro mar
Ouço ao lado agonizantes ais
Fios, fogo, ferro frio, o caos
Vem falar o ódio em sombra
verme em gente
No germem da violência
A cabeça teima em não cair
Parte do corpo se encinerou
E a coragem se acendeu
somou-se em dias
Maior que o pátio, que a brisa e o sol
Analfaville…
Passos negros pelo corredor
Fios, fogo, frio ferro e enfim
Eis que da idade da pedra surge o amigo
Chegou sem medo e memória
De lembrança apenas sangue e dor
E um machado com as inscrições
-Se achará o elo perdido, enfim,
no homem das novas gerações.