Quanta lembrança, quanta saudade
Daquele tempo que longe vai
Meu peito enfermo sem esperança
Noites formosas do Paraguai
Destino incerto, triste caminho
Que não se sabe pra onde vai
Mas pouco importa, tenho o consolo
Sonho com as noites do Paraguai
De ti distante entre os boêmios
Essa saudade de mim não sai
Vivo chorando dentro das noites
Que não são noites do Paraguai
Vivo pensando em minha mãezinha
E nos amores que lá deixei
A lua branca prateando a estrada
E o velho rancho onde eu me criei
Lua bonita que me persegue
Tua luz brilha e de mim não sai
Quando te vejo sombreando as ruas
Lembro das noites do Paraguai
De ti distante entre os boêmios
Essa saudade de mim não sai
Vivo chorando dentro das noites
Que não são noites do Paraguai
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)