Na vida de boêmio
Para sempre me entreguei
Depois de uma noite
Que passei fora do lar
Foi por uma mulher
Que nessa noite eu encontrei
Que fiz a minha vida
Em um momento transformar
Deixei minha esposa
Que eu amava com ternura
Desprezei meus filhinhos
Que eram tudo para mim
Por esta mariposa
Pratiquei tanta loucura
Sem pensar que mais tarde
Era triste o meu fim
Hoje me vejo sem dinheiro
E sem amigo
O sereno é meu abrigo
Minha cama é a calçada
Só a bebida faz
Esquecer meu fracasso
Enquanto ela em outros braços
Leva a vida em gargalhada
E hoje desiludido
Estou quase ao final
Estou colhendo
Tudo aquilo que plantei
Não posso colher bem
Se pratiquei o mal
Por culpa da mulher
Traidora que amei
Meus filhos se me verem
Não me conhecem mais
Minha querida esposa
Não lembra mais de mim
Vejo o mundo sorrir
Ao ver meus tristes ais
Dizendo, a tua sina
É sofrer sempre assim
Hoje me vejo
Sem dinheiro e sem amigo
O sereno é meu abrigo
Minha cama é a calçada
Só a bebida faz
Esquecer meu fracasso
Enquanto ela em outros braços
Leva a vida em gargalhada