Ainda quero crer, que ela me queira,
Ainda, sim, ainda, porque não ?
Dois anos de desejos e mil beijos,
Não são p'ra se esquecer assim, não são,
Ainda quero crer, que ela regresse,
Pois ela como a noite, é uma criança,
Por isso deixo sempre, a porta aberta,
E fico de alma inquieta,
Dando lume, a esperança,
Saudade, é crença morta,
Sua volta é ilusão,
Esperança me conforta,
Pondo em paz, meu coração,
A chama desta espera,
Maltrata, mas que importa,
Se um dia o vulto dela,
Vai transpor a nossa porta !