Seresta moderna / Não tem poesia
Não tem noite de lua / Não tem luar
Não tem cavaquinho / Não tem violão
Nem mesmo um pandeiro / Para o samba ritmar
Seresta moderna / Agora é hi-fi
Num canto de sala / De um apartamento
Vitrola tocando / Bebida rolando
Gritinhos nervosos / À todo momento
Um gaiato / cantando sem voz
Um samba sem graça / Desafinado que só vendo
E as meninas de copo na mão / Fingindo entender
Mas na verdade / Nada entendendo...
Pela madrugada / Tudo está em paz
Ninguém sabe o que fez / Ninguém sabe o que faz
A noite termina / O samba tem fim
Amargurado / Por ser tratado assim...
Seresta moderna / Agora é hi-fi
Num canto de sala / De um apartamento
Vitrola tocando / Bebida rolando
Gritinhos nervosos / À todo momento
Um gaiato / cantando sem voz
Um samba sem graça / Desafinado que só vendo
E as meninas de copo na mão / Fingindo entender
Mas na verdade / Nada entendendo...
Pela madrugada / Tudo está em paz
Ninguém sabe o que fez / Ninguém sabe o que faz
A noite termina / O samba tem fim
Amargurado / Por ser tratado assim!