Na tua alcova de pecado,
Que tanta luxúria tem,
Fazes do amor um mercado,
Sem ter amor a ninguém,
Louca,
Quando o inverno chegar,
Verás que o teu verão,
Acabou de passar.
Hoje ao fitar os espelhos,
Só vês beleza e bom gosto,
Amanhã verás conselho,
E muitas rugas no rosto,
Será toda Messalina,
Eu te aviso porém,
Olha que a libertina,
Nem sempre termina bem.