Zé brasileiro português de braga
Sacola no medo e o navio aos pés
Perdeste o que foste ganhas-te o que és
Por comeres mais cedo o sal das marés
Zé brasileiro português de braga
Fugindo p´ra longe das saias da mãe
Em copacabana e outras avenidas
Comias tristezas nas noites perdidas
Tinhas na algibeira as cartas de casa
Falando das vinhas e da aguardente
E no horizonte que guarda a semente
E na alma é fruto com tudo o que sente
Zé que dividiste o tempo de ser
O tempo que é mesmo coragem de ver
O céu é redondo e o mar é profundo
Zé brasileiro português de braga
Português do mundo