Mais um dia roubado da morte
Não se trata de sorte pra
adivinhar cartas marcadas
De tudo aquilo que tiver de guardar
Guarda o teu coração, pois dele que
virá todas as certezas
O que sei é que já fui muitas vezes essa multidão
De achados e perdidos
Desencontrados de si próprios
Afundados na indiferença dos próximos distantes
E já fui os dedos esfolados
Nos acordes do bluseiro enganado
e Cometi vários crimes que nem cometi
Fazer o quê?
Quando se é tudo aquilo que inventaram e
Nem ao menos lhe disseram?
Na contramão do caminho
Machucado por tanto espinho
Você não vai estar sozinho
Pois todos os que aqui estiveram
nunca nos deixaram, estão entre nós
Sempre a declarar
Um dia ela há de voltar
Sempre a declamar
Um dia ela há de voltar
Vem que você ainda pode lutar!
Vem... você ainda pode mudar!
Vem que você ainda pode amar!
Vem que você ainda pode amar!
Vem... você ainda pode mudar!
Vem que você ainda pode lutar!