Toda vez quando eu te vejo
No cinema da lembrança
Uma chama em mim se lança
Atraída por desejo
Chega ao peito num lampejo
Uma intensa embriaguez
Afirmando que tem vez
No meu ser uma atração
Que só quer ter relação
Sem controle ou sensatez
Esta chama tão potente
Tão ardente em seu calor
Não permite o dissabor
Da paixão ser dissolvente
Pois teu corpo é aguardente
Plenamente estimulante
Que triplica num instante
Meu desejo de libido
E provoca com sentido
Minha tara delirante