Por um capricho do cruel destino meu
Deixei um dia minha terra tão querida
Os lindos olhos de alguém que não me esquece
Choraram tanto na minha despedida
Compreendi que aqui na cidade grande
Não viverei a vida que eu sempre quis
Desde o momento em que deixei minha cidade
Na realidade nunca pude ser feliz
Aqui não vejo o Sol
Nascendo atrás da serra
Aqui não vejo a Lua
Clareando as ruas da minha terra
Aqui não vejo o Sol
Nascendo atrás da serra
Aqui não vejo a Lua
Clareando as ruas da minha terra
Tenho certeza que mamãe todos os dias
Vive rezando pra que eu torne a voltar
Esta saudade é o motivo do meu pranto
Castiga tanto minha vida sem cessar
Velhas lembranças que o tempo não apaga
Doces lembranças que sempre guardarei
Enquanto estranhos buscam meu berço risonho
Só vejo em sonho tudo quanto lá deixei
Aqui não vejo o Sol
Nascendo atrás da serra
Aqui não vejo a Lua
Clareando as ruas da minha terra
Aqui não vejo o Sol
Nascendo atrás da serra
Aqui não vejo a Lua
Clareando as ruas da minha terra
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)