Na minha rua tão humilde e tão discreta
Meu vizinho era poeta e um outro era cantor
Na mesma rua no outro lado da calçada
Vive uma namorada que foi meu primeiro amor
A minha rua não era iluminada
Simplesmente ornamentada por um simples lampião
Porque morava sobre o nosso telhado
Um luar tão prateado igual aquele do sertão
Agora iluminaram minha rua
Mandaram embora a lua, alargaram-na também
A pobre não tem mais a singeleza
Não bastava essa tristeza, me deixaram sem ninguém
Sozinho sem minha rua discreta
Sem o vizinho poeta, sem luar, sem o cantor
Que vale a grandeza da avenida
Se perdi tudo na vida e o meu primeiro amor
Que vale a grandeza da avenida
Se perdi tudo na vida e o meu primeiro amor
Agora iluminaram minha rua
Mandaram embora a lua, alargaram-na também
A pobre não tem mais a singeleza
Não bastava essa tristeza, me deixaram sem ninguém
Sozinho sem minha rua discreta
Sem o vizinho poeta, sem luar, sem o cantor
Que vale a grandeza da avenida
Se perdi tudo na vida e o meu primeiro amor
Que vale a grandeza da avenida
Se perdi tudo na vida e o meu primeiro amor
Que vale a grandeza da avenida
Se perdi tudo na vida e o meu primeiro amor
Que vale a grandeza da avenida
Se perdi tudo na vida e o meu primeiro amor
Que vale a grandeza da avenida
Se perdi tudo na vida e o meu primeiro amor
Que vale a grandeza da avenida
Se perdi tudo na vida e o meu primeiro amor
(Pedro Paulo Mariano – Santa Maria da Serra-SP)