Estende a mão fraterna ao que ri e ao que chora
O palácio e a choupana, o ninho e a sepultura
Tudo o que vibra espera a luz que resplendora
Na eterna lei de amor que consagra a criatura
Planta a bênção da paz, como raios de aurora
Nas trevas do ladrão, na dor da alma perjura
Irradia o perdão e atende, mundo afora
Onde clame a revolta e onde exista a amargura
Agora, hoje e amanhã, compreende, ajuda e passa
Esclarece a alegria e consola a desgraça
Guarda o anseio do bem que é lume peregrino
Não troques mal por mal, foge à sombra e à vingança
Não te aflija a miséria, arrima-te à esperança
Seja a bênção de amor a luz do teu destino