A DONZELA
Naire e Paulinho Tapajós
Era domingo, voltava da missa
Mostrava preguiça no olhar descansado
Vestido branco, a mãe do lado
Pro seu segredo ficar bem guardado
Como se fosse uma frutinha doce
Que a gente guarda pro jantar
Como se fosse uma viola nova
Que a gente gosta de tocar
Da primeira vez, da primeira vez
Da primeira vez
E hoje já não se encontram mais
Ela era virgem feito Maria
Ou feito um dia de sol nas janelas
Ou feito aquelas histórias antigas
Das raparigas das puras donzelas
Como se fosse uma frutinha doce
Que a gente guarda pro jantar
Como se fosse uma viola nova
Que a gente gosta de tocar
Da primeira vez da primeira vez
Da primeira vez
E hoje já não se encontram mais.