Se na calada da noite surgia
Rezava três 'vé maria
Tava a dita esguia de prontidão!
O sonho e o som em fumaça
O sorriso quebrando sintaxa
A alma avança em contramão!
Que nunca se imantaria
E quando a linha vinha
Logo estendia a mão
Uma vez no cativeiro
Nega assistir ao medo
De esquivar-se à ilusão
Labirinto alvo, vazio
Escorrendo feito qual rio
Deflorando o fluxo, a pulsação
Um martelo de fauno erradio
Um galope rasteiro, sutil
Um sol silente, solidão!