Cuidado ao ajuntar tesouros
Prata e ouro
Não sustentam aves
Que voam, vivem, sobem, descem
Sem plantar e sem colher
Solitários lírios vestem varias sedas
Estas que nem Salomão nas festas viu
Mudos pregam, ansiosos negam
Até que um dia vejam que há Deus
O Reino sempre deles são
Alimento e proteção
De onde vêm sequer eu sei
Nuvens formam uma mão
Quando não soubermos mais
De onde nos virá a paz
Os montes sempre saberão
Que os olhos subam
Um pouco além do chão
Esperar sem enxergar
Sabendo ter sem nada ver
A paz é um milagre
De dentro pra fora
Confiar e não saber
Amando dar e receber
O medo de ontem
Descansa no agora
O Reino sempre deles são
Alimento e proteção
De onde vêm sequer eu sei
Nuvens formam uma mão
Quando não soubermos mais
De onde nos virá a paz
Os montes sempre saberão
Que os olhos subam
Um pouco além do chão
O Reino sempre deles são
Alimento e proteção
De onde vêm sequer eu sei
Nuvens formam uma mão
Quando não soubermos mais
De onde nos virá a paz
Os montes sempre saberão
Que os olhos subam
Um pouco além do chão
Que os olhos subam
Um pouco além do chão
Que os olhos subam
Um pouco além do chão