As costas pro Sol
E o rosto pro lado escuro da Lua
A boca no anzol
E pés que se afastam do mar e sua vida
Cheia de oxigênio pra quem sabe respirar
Guelrras pra respirar
Os olhos no mal
E os ombros carregam o peso da culpa
A boca no mel
E o cérebro aficcionado na imagem nua
Bomba de hidrogênio pra quem sabe ativar
Perfeitos pra ativar
A grana na mão
E o que tem valor na verdade se encerra
Desejo refém
E a escrava vontade é quem move as mãos
Contra a terra
Mãe de todo alimento pra quem sabe cultivar
Feitos pra cultivar