Essa moça tá diferente.
Já não me conhece mais está prá lá de pra frente está me passando pra trás.
Essa moça tá decidida se supermodernizar.
Ela só samba escondida que é pra ninguém reparar.
Eu cultivo rosas e rimas achando que é muito bom, ela me olha de cima e vai desinventar o som.
Faço-lhe um concerto de flauta e não lhe desperto emoção.
Ela quer ver o astronauta descer na televisão.
Mas o tempo vai, mas o tempo vem, ela me desfaz, mas o que que tem.
Que ela só me guarda despeito que ela só me guarda desdém.
Mas o tempo vai, mas o tempo vem, ela me desfaz, mas o que que tem.
Se do lado esquerdo do peito no fundo ela ainda me quer bem.
Essa moça tá diferente.
Já não me conhece mais, esta prá lá de pra frente, está me passando pra trás.
Essa moça é a tal da janela que eu me cansei de cantar, agora está só na dela botando só pra quebrar.
Mas o tempo vai, mas o tempo vem, ela me desfaz, mas o que que tem.
Que ela só me guarda despeito ela só me guarda desdém.
Mas o tempo vai, mas o tempo vem, ela me desfaz, mas o que que tem.
Se do lado esquerdo do peito no fundo ela ainda me quer bem.