Minha princesa,
Quanta beleza coube a ti
Minha princesa,
Quanta tristeza coube a mim
Na profundeza
O amor cavou
O amor furou fundo no chão
No coração do meu sertão
No meu torrão natal
Meu berço natural
Meu ponto cardeal
Meu açúcar, meu sal
Oh! Meu guerreiro
O teu brazeiro me queimou
Oh! Meu guerreiro
Meu travesseiro é teu amor
Meu cangaceiro
Que me pegou, me carregou
Que me plantou no seu quintal
Me devolvou minha casa real
Minha alma original
Meu vaso de cristal
E o meu ponto final
Nossos destinos
Desde meninos dão-se as mãos
Nossos destinos
De pequeninos eram irmãos
E os desatinos
Também tivemos que vivê-los bem juntinhos
E os caminhos nos trouxeram
Para este lugar
Aqui vamos ficar
Amar, viver, lutar
Até tudo acabar