Desculpe, moça, mas eu não consigo
viver bem comigo na recordação,
por isso eu pego a viola, e canto
para ver se espanto a minha solidão.
A minha casa vive abandonada
desde que a "marvada" foi e não voltou
"Inté" a porteira na beira da estrada
vive abandonada, nunca mais fechou !
Tudo fugiu, "inté" os passarinho
"desfizero" o ninho e em bando revoou...
"Inté" o riacho que passava embaixo
daquela paineira também já secou...
Só não secaram as águas do meu pranto
toda vez que eu canto "inté" me causa dó !
Mas, quem diria, quem amei, um dia,
me magoasse tanto e me deixasse só !