O sol vem brindar a lua que mata.
Aos olhos sem demasiada cor, que falta faz luz?
O medo tem corte profundo.
O tempo bem vaga contra o muro da doce magia
Do pálido futuro e da breve fantasia
Entremeio ao escuro e a luz que guia.
E no fim da viagem se diz buscar fulgor
Tal como o beijo de morte busca o amor.
E eu espero chegar de abraço forte.