Não nos deram maçãs frescas,
muito menos serpentes amigáveis.
Agora é só silêncio e imagens em preto branco.
Pra onde foi a lua? Quando o sol partiu?
Onde o amor atua? O que se construiu?
Estamos loucos!
A ansiedade traz o vulnerável!
Estamos loucos!
O perdão não tem nada a ver com a felicidade!
Onde está o meu passado? Onde está o meu presente?
Qual o fato consumado? O que a gente sente...
me atiraram lanças; onde estava o meu escudo?
Os fios da vontade criaram tranças
E não me conformei com o absurdo.
Às vezes entendo, às vezes quase sei viver.
Às vezes aprendo, às vezes sei que vou me arrepender.
Às vezes eu não ligo para o fim.
Às vezes quase suporto o adeus.
Às vezes não me sinto tão longe de mim.
Às vezes sei dos erros meus...
Estamos loucos!
A ansiedade traz o vulnerável!
Estamos loucos!
O perdão não tem nada a ver com a felicidade!
Estamos loucos...