Não penses que eu vou fugir
Às quadras do teu sentir
Pois quero de novo rir
Com teu modo de carpir
O teu sertão a zunir
A tua terra a tinir
A baianada a mentir
Pois quero de novo rir
Do côco que está partido
Da cobra já sem perigo
Do chumbo derretido
Da cascavel sem-abrigo
Do teu sertão a zunir
Da terra, ouça a tinir
Da baianada a mentir
Pois quero de novo rir