Não fosse eu da fuzarca, professor de violão
De linho, de boa marca, mocinho de coração!
Não alcançava o clamor da fina elite enforrou
Ao versejar a canção com grande amor!
Até que enfim eu já vi o violão ter valor
Ser dedilhado pela elite toda em flor
Já pode um preto cantar na casa do senador
Que tem palminha desde o filho ao doutor
Ai!
Mas, se amanhã Deus quiser tirar minha vida
Eu irei bem satisfeito, pois já vi o que sonhei
Era a viola querida orgulho desse salão
Do meu Brasil, harmonizando o coração!
Ai!