Antigamente
Na era da escravidão
A justiça do sertão
Era o tronco e a chibata
Que imperava
O malvado cativeiro
Era os grandes fazendeiros
Os cruéis da velha data
Pobres escravos
Veja o quanto ele sofria
Bem cedo o sino batia
Pra os trabalhos começar
Vinham os carrascos
Pra surrar sem piedade
Os que por enfermidade
Não pudessem trabalhar
Os malfeitores
Amarrava os inocente
Marcava com ferro quente
Na mais cruel judiação
Em cada escravo
Um olhar de sentimento
Por ser grande o sofrimento
Da maldita escravidão
Certo dia
A princesa Isabel
Deste regime cruel
Os escravos libertou
A lei da guasca virou
Contra quem batia
Chorou quem antes sorria
E a escravidão acabou