I - Manifesto
Saio do Túnel bro, bem mais forte
Subo na montanha p'ra meu reconforte
Olho p'ra trás e vejo sem corte
O nosso Rap-Underground sem norte
Eu vi verdades serem suprimidas
Por Mcs mais Old-Schools que era perdida
E, vi Mcs da nova vaga
Serem mixados por Djs que quase sabem nada
Também vi rappers que venderam sonhos
Quando o sistema oferecia pesadelos medonhos
Eu me fartei da vossa mediocrize
Rappers ególatras mesclados de veteranice
Quem foi que disse que o Hip-Hop vida
Deve ser produto sub-servil da presente mídia?
Tentei ausentar-me da falsídia
Mas o Hip-Hop exclamou
"Agente Supremo, o Rap te precisa"
Ii? Manifesto
Mas tu não vês que eu sou um castelar
E tu somente tu és a minha "Pedra Angular"?
Neste castelo magno e soberbo
Onde só tu transformas o som da "Palavra ao Verbo"
Aquele que entoa no seu próprio aspecto
"0 Desfasado" (Periodicamente Correcto)
Mas se tu partires quem soará a trombeta
Nas sessões egrégias da "Liturgia do Anacoreta"
Muitos estiveram e muitos cá estão
Mas só haverá um "Primogénito da Perfeição"
És o meu filho amado; o escolhido
P'ra encarnar o Underground na "Undergroundização"
Há os pequenos, há os grandes
Os menores, os maiores; tu és o "Infinitamente Grande"
Aquele que do escuro desaparece
No "Holocausto Verbal" com a ascensão do (3ªº Reich)
Epílogo: Sim, eu represento os Homens "Livres
e Independentes"
Aqueles que não se vendem
Eu sou o A. S. E tu não, bro!