I-MANIFESTO
Esta é a descrição de uma juventude de outrora
Residente nos tempos idos com a última aurora
Onde a globalização não ostentava um entrave
Porque a doença das novidades não era tão grave
Ao ponto de enfraquecer? a nossa estrutura
Alicerçada no solo duma forte cultura
Onde os nossos ancestrais atiçavam o convénio
Com os deuses nativos que cediam-nos o oxigénio
Contra a lufada de ar quente vinda do ocidente
Insuflada por seres da dimensão ascende
Que sistematicamente dão-te as religiões
Para que possas escolher uma de várias prisões
Nós? não compactuamos com a formação
Que cria um fosso intransponível dentro educação
Onde a escola? fabrica humanos insípidos
Com perspectiva de vida á base de alvos ridículos
Super-confinados a esta sociedade
Onde a Matrix vislumbra a virtual realidade
Que na verdade? está muito aquém de saber
Que o Big-Bother a espreita com um olho qualquer
II-MANIFESTO
Hoje a nossa juventude, enfrenta o drama juvenil
Nesta sociedade que ostenta uma realidade vil
Onde o alcoolismo e o tabagismo abrem barragem
P'ra uma avenida suicida em que o jovem não tem vantagem
Porque são dispositivos?
Que a sociedade criou p'ra desintegrar o carácter de indivíduos
Contundidos? numa a Linha-Padrão
Que direcciona os olhares para a caverna de Platão
Nesta direcção? jovens vivem a ilusão
Da busca incessante para a social afirmação
Onde os modelos e as figuras sociais
Disseminam a doença na cabeça dos demais
Ser jovem? é ser no moderno
É comer fezes quando todos fazem o mesmo
É ficar indiferente sobre este governo
É aceitar o sistema tal como o vemos
Eu também sou jovem, mas estou fora desta facção
Fora da linha padrão? vivo na contramão
Augurando a verdade noutro mundo existente
Com pessoas que se esperam livres e independentes
II-MANIFESTO
Depois de ouvires o extracto deste retrato impuro
Há que se fazer presente do outro lado do muro
Onde os ventos da verdade pairam fora dos tempos
Dessa sociedade sustentada por contratempos
Que obstruem o caminho que transporta a verdade
Com encargos que privam o alcance da liberdade
Logo há que se estar acima desta sociedade
Com uma aura incandescente sob a mentalidade
De formas a bloquear-se a luz de cada padrão
Advindo dos holofotes da civilização
Que impõem o modernismo como uma das formas
P'ra dirigir as mentes com as suas estúpidas normas
Que metamorfoseiam os seres não formatados
Em seres domesticados chamados civilizados
Cujas entidades? são uma extrema falsídia
Porque eles vivem do produto venenoso da midea
Que atiça as paixões entre o povo sem problema
Tendo o factor entretenimento como emblema
Prova disso é que dá a visão do sistema
Onde a TPA e a ZTV aderem ao esquema