Queimando a mata
A verde roupa da terra
A humanidade entra em guerra
Com a natureza e seu dono
Todo carbono que ambição prolifera
Aquece a atmosfera
E a terra perde o seu sono
Gerando em massa fumaça de energia suja
A humanidade lambuza o véu que cobre o planeta
Tá na corneta sonora do apocalipse
O homem sente o eclipse
Mas nega o som da trombeta
No sertão a seca pode piorar
Furacão o meu Brasil já tem pra dar
Um deserto no meu peito vai brotar
Sem ter cerimônia
Quando a montanha de gelo derreter
Litoral do mêi do mar vai se perder
Quantos chico mendes inda vão morrer
Pela Amazônia
"kioto" acordo, veremos, que a águia não quebre
Pode amenizar a febre que sente o planeta água
A gente fez da terra o que bem quis
Quebrou a lei do universo
Jogou a paz mundial numa fornalha global
Tudo em razão do progresso
O tempo é curto e o mundo não tem bis
A humanidade é uma fera
Evite um desastre, faça sua parte
Salve o planeta terra