(Flávio Murrah)
Onde cais, setembro?
Nos pingos que fazem alternar
O pesar que nega o frio
Ao riso convidar
Entre raios que agitam
Serpentinas em luto
Entre elas o limite
Primavera negue a flor
Rente em ser, vai sem dizer
O aroma onde está
E mente em ser tão sã
Ao dizer a festa como está
Calem, entre os ventos que te cospem o ar
Calem, entre os ventos que te cospem o ar
Te cospem o ar
Encontrar setembro ou
Um ponto a alcançar
Na dormência que expande o
Brilho do oceano ao contar
Seus segredos de nascidos
Sente neles seu temor
Lado a lado com o risco
Que escreve seu amor
Temes ver ondas morrer
Na terra onde estás
E vem dizer em conchas
Teu ser a terra como está
Calem, entre os peixes que te comem o ar
Calem, entre os peixes que te comem o ar
Te comem o ar