(Flávio Murrah)
Criar paixões e destruí-las
Cavar um poço e nascer um oceano
Onde eu possa nadar
Na cor e no movimento
Que ondas venham e me afoguem
Mas ainda tenho fôlego
Para encontrar uma ilha
Onde descansarei pensando
Nas marés
Marés e tesouros perdidos
Marés e tesouros
Que furtam o sangue
(la, la, iá, la, la, iá...)
Que furtam o sangue
(la, la, iá, la, la, iá)
Ouço o canto da sereia
Me chamando para uma nova cilada
Que como a vida, vingança eterna
Selará a sorte
Dos amores que tenho
Dos amores
E eu como palavra cega
Como palavra
Nunca os ouvi
(la, la, iá, la, la, iá...)
Nunca os ouvi
(la, la, iá, la, la, iá)