Cambada de gatuno
Ratazana de paletó
Larápio carrancudo
Utopia do xilindró
Escapa sorridente,
Escorrega, compra gente
E volta sempre e a gente vota
Porque a gente vota sempre?!...
Quadrilha de “Al Capone”
“Alibabaca” tupiniquim
Cachorro “morta-fome”
Rouba a mãe, bicho ruim!
Coloca o poder público
A serviço da tua gangue
Quero mais um Ministério,
“Bolsa-voto”, “bolsa-império”
Assassino da confiança
Mafioso Federal
Ladrão da esperança
Fundador do paraíso fiscal
Resolvo os seus problemas
Sou sua doce alma-gêmea
És mesmo um filho da pátria-mãe
Mereço o irmão que tenho...
Será que os nossos filhos viverão uma Nação?
Serão os nossos netos afortunados cidadãos?
Quem puxará definitivamente o freio de mão?
Podemos num conchavo encontrar a solução...
É dono da polícia,
Comprou Juiz e o escambau...
Estuprou a honestidade
Nova lei ditatorial...
Chafurda companheiro
Que a liberdade de expressão
Pode ser contra a tua laia
Escumalha de aldrabão...
Carcará insaciável
Infeliz humanização
Criatura imprestável
Vergonhosa criação
Carrega tua mesada
Mendiga o teu milhão
Ó Judas do Planalto
Teu assalto é deserção
Urubu de empreiteira
Verminose social
Desfruta da nojeira
Nossa escória nacional
Ó corja dominante
Ó alcatéia de atrofiados
Abocanha a carniça
Mas leva aqui o meu bom bocado
Corrupção... que opção?
Corrupção... que opção?
Corrupção... que opção?
Corrupção... que opção?
Corrupção... é opção?!