Tio Alfredo Marceneiro
Rei do fado por condão
Não conhece o Limoeiro
Teve sempre profissão
Senhor de Santa Isabel
Menino de cada rua
Nas cegadas, voz de mel
Prateada pela Lua
És o fado que cantais
No sentir do coração
Lisboa dos arraiais
Do São Luís é que não
Sem tua voz, menos fado
Nas guitarras a trinar
Nem a Marcha nem o Cravo
Eu teria de cantar